Passei-me de vez, a solo n?o quero [queimo?] ningu?m
Assumo o que penso, digo e o que fa?o tamb?m
J? me segurei vezes de mais, quase rebento por dentro
Expludo e inundo o mundo com o meu sentimento, sou cinzento
Obscuro, j? visitei o lado escuro
E no passado j? quis limitar o meu pr?prio futuro
Presente ? negro, cercam-me de todo o lado
Hipocrisia e mentira, falsidade, deixam-me abalado
Vamos a um bom combate, n?o retribuo o vosso abra?o
O ataque ? a melhor defesa e causa embara?o
Uma palavra vale mais que mil imagens, coragem
Caguei, por isso vejam como agem ou reagem
Antes a morte ? desonra, pena m?xima a vergonha
Sonha quem achar que vou perder a minha honra
Desafio a pr?pria vida pelo stress que me ofere?e
Fala o que nunca obedece, porque o que ? bom nunca aparece
Desabafo e sei que vou escandalizar muita gente
Paci?ncia, tenho que me libertar antes que rebente
Come?o agora e falo, pra qu? enfiar o barrete?
Se te sentires atingido ent?o a m?sica promete
Escreves torto por linhas certas, pensas ser o maior
S? se for o maior palha?o, ou ignorante mor
Cruzaste-te no meu caminho, resolveste chamar a aten??o
Tudo o que conseguiste foi oferecer-me um ?dio de estima??o
Safas-te pla dist?ncia, levas uma dedicat?ria
Uma carta e uma m?sica que entraram para a hist?ria
Tu, tamb?m ainda n?o sei como escapaste
Bazaste, conseguiste, quase todos enganaste
Cobarde, n?o voltes, conta, aponta, dispara
Desvai, vai pr? cova, cai, antes de ires repara
Na cara que te olho eu riu-me contente sente
N?o ?s homem n?o ?s nada, ?s um excremento de gente
Como aqueles que me invejam e desejam tudo mal