Da Weasel
Da Weasel - Para a nóia songtekst
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Outra vez a paranóia Não consigo afastar o stress Sempre a pensar o mal não adormece “Tentar manter a calma não te deixes vencer não permitas que a raiva se apodere do teu ser†Mas eu não consigo evitar em pensar nisto Todo o dia toda a noite me atrofia, A cabeça não está fria, de tanto maturar dói como se fosse estalar Só quero um pouco de paz para poder recuperar As ideias, continuam a desfilar à minha frente Sequências diabólicas de uma mente doente Parece que está tudo a andar à volta, Na volta daqui a bocado vou arranjar uma escolta Para me acompanhar numa viagem ao outro lado A pouco e pouco a nóia deixa-me aprisionado Não tenho hipótese alguma de sucesso estou possesso E daqui prá frente já não há regresso Suores frios passeiam – corpo abaixo corpo acima Ferida aberta em carne viva que a nóia reanima Permanentemente a queimar não deixa de me lembrar que esta dor está aqui e veio para ficar Tento a todo custo manter a sensatez Digo a mim mesmo para não perder a lucidez Mas da luz no fim do túnel já nada resta E como nos filmes de sexta-feira à noite no canal fiesta Sinto que já não sobra nenhum buraco aberto onde eu me possa enfiar Talvez perto do deserto, Posso fugir mas não me posso esconder Posso até rezar mas não há nada a fazer Mais cedo ou mais tarde ela apanha o passo Quase que já posso sentir a cabra a apertar o laço O que era o produto de uma mente distorcida Passou para outro nível logo em seguida A alucinação deu lugar a uma constante realidade Com requintes dignos de um livro do Marquês de Sade Experiencio uma metamorfose no corpo inteiro Começa pela pele, que lavo no chuveiro Mas isto vai avançando para um estado cada vez mais precário O meu corpo tornou-se numa espécie de mostruário Uma escoriação, um hematoma Ou apenas mais uma chaga Sucedem-se rapidamente como rimas do Virgul a dar no ragga Olho-me ao espelho e já nada consigo distinguir Parece que fui atropelado por um camião TIR Não aceito mais ácidos marados do Quaresma