Mind Da Gap

Mind Da Gap - O Que Seria De Mim lyrics

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Eu sou aquele que não viste, ou de quem fugiste

Que no meio da confusão entretanto perdeste

Pra quem nunca sorriste, a quem nunca ligaste

Ou que calaste, trataste como lixo, um traste

Agora que me encontraste mudaste de opinião

Já não sou o atrevido, convencido, armado em machão

Deitei-me, deitaste, toquei-te, abraçaste

Tentei ir mais longe, e tu cruel recusaste

Não sou como os outros, não te quero só usar

Sinto-me tentado a contigo a vida passar

Quero estar contigo, pensa em mim como um amigo

Olha para mim, deixa em paz o teu umbigo



Houve quem já me dissesse "desiste, esquece

Ela não te merece", mas isto não desaparece e permanece

Não desvanece o que eu sinto, aliás, desculpa minto

Fiquei um bocado tonto com aquela garrafa de absinto

Nunca pensei que me pudesse envolver assim tanto



Trataste-me como um trapo rasgado, de um qualquer manto

Velho, caído vejo-me ao espelho

Um rosto, uma face, mesmo assim não reconheço

O que reflecte, será que achas que não te mereço

Tanta linha escrevi, tanto verso dediquei

Não te encontrei... nem sei como aguentei...



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Andei perdido, confundido, completamente à toa

Em pensamento percorri o mundo de Lisboa até Goa

Viajei pelo hemisfério sul, fui ao Polo Norte

Não te esquecia, o que eu sentia era bem forte

Sorte a minha que agora te encontrei finalmente

O sorriso voltou, estou radiante, super contente

Definitivamente não te largo, juro estou tão bem

Metade daquilo que sou devo-o a ti, a mais ninguém

Quando te via nas mãos de outros, na sua boca e companhia

Mordia a lingua de raiva e esquecia e acedia

Agora sei confiante, nunca mais vamos acabar

Porque a musica é algo de que nunca hei-de deixar de gostar



Eu sou aquele a quem simplesmente, não atacaste só na mente

Correspondente com o sonhar de ser teu eterno amante

Quebrei celibato, esquecer-te é boato, sou teu refém

És o meu santuário, por ti me mato e voltarei do Além

Penitência, és a clemência, choro a tua ausência

Na minha consciência, amar-te é a minha confidência



Renegaste-me, feriste-me, atingiste-me no coração

Tanto me enganaste que chegaste ao limite de traição

Arrependida do teu erro recuaste, deste um passo atrás

Recordaste as horas boas e esqueceste as horas más

“És um ás!” disseste-me, sussurrando-me ao ouvido

E ao fim de todos estes anos finalmente gravei-me contigo 



Eu sou aquele que não viste, que deixaste triste

Que não ouviste ou até de quem fugiste

Sem ti penso o que seria de mim

Sim, sem ti estaria mais perto do fim

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