Arnaud Rodrigues
Arnaud Rodrigues - O Som Do Paulinho lyrics
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Diga aÃ, Paulinho!... Virou Uma arruaça! Virou, No meio da praça! Virou! E nego toca, Faz o som e dá de graça! E nêgo vende E dá um tempo na desgraça! E nêgo toca, Faz o som e dá de graça! E nêgo vende E dá um tempo na desgraça! Ô, na praça da vida, Ô, na praça da vida, Ô na praça da vida! Tem a moça loira, Que toca flauta E vende quadros! Me vende um lindo quadro colorido, Colorido, colorido, colorido. Vende um lindo quadro colorido, Colorido, colorido, colorido. Vende um lindo quadro colorido, Colorido! Como o pássaro que chega, Pra ouvir seu som, Pra ouvir seu som, Pra ouvir seu som, Pra ouvir seu som! Pra ouvir seu som! Virou Uma arruaça! Virou, No meio da praça! Virou! E nêgo toca, Faz o som e dá de graça! E nêgo vende E dá um tempo na desgraça! E nêgo toca, Faz o som e dá de graça! E nêgo vende E dá um tempo na desgraça! Ô na praça da vida, Ô na praça da vida Tem o par de violas Tem o par de violas Igual a Bob Dilan Igual a Bob Dilan, Igual a Bob Dilan, Igual a Bob Dilan E tem um crioulo, Que faz um som de guitarra. Tem pinta de Mandraque, Mas parece Jimmy Hendrix Tem pinta de Mandraque, Mas parece Himmy Hendrix! Virou Uma arruaça! Virou, No meio da praça! Virou! E nêgo toca, Faz o som e dá de graça! E nêgo vende E dá um tempo na desgraça! E nêgo toca, Faz o som e dá de graça! E nêgo vende E dá um tempo na desgraça! Ô, na praça da vida, Ô, na praça da vida, Tem um mulato alto, De olhos verdes, Dente de ouro! Ah, diz que tem, diz que tem Um papagaio louro, Ah, diz que tem, diz que tem Um papagaio louro. Ah, diz que tem, diz que tem Um papagaio louro Que passa o dia inteiro Incrementando o papo, Enquanto o pipoqueiro Fica enchendo o saco E passa o dia inteiro Incrementando o papo Enquanto o pipoqueiro Fica enchendo o saco. Fala, meu louro! Curupaco, paco. Fala, meu louro, Curupaco, papaco! Fala, meu louro! Curupaco, paco. Fala, meu louro, Curupaco, papaco! Fala, meu louro! Curupaco, paco. Fala, meu louro, Curupaco, papaco! É na praça da vida É na praça da vida Aonde a roda da História Não pára na ida. É na praça da vida É na praça da vida Aonde a corda da viola Dói igual ferida Alimentei com mão no bolso, Mas não dou um pio. Eu ouço a corda da viola, Mas não desafio. Uma criança, com jornal, Se protege do frio. O som da praça vai em frente, Fica só o assobio.